Estilos de literatura no Brasil. parte 2.


Romantismo (Séc. XIX)

Essa é uma escola de transição. Ressalta o nacionalismo, o espírito sonhador, individualismo, valorização da liberdade e idealização da mulher. A mulher amada passa a ser algo inalcançável, suas caracterizações quase divinas. Exemplos de escritores são José de Alencar, Castro Alves e Gonçalves Dias.

Realismo – Naturalismo (Segunda metade do século XIX)

Nesse período, o teor das obras passou a ser mais objetivo, de cunho social, com linguagem mais popular, uso das cenas cotidianas e valorização da realidade. Totalmente oposto ao romantismo. Escritores dessa escola são Eça de Queiroz e Machado de Assis.

Parnasianismo (Final do século XIX, início do século XX)

É a escola literária mais metalinguística que existe. Nesta, os autores afirmavam que faziam “a arte pela arte”. Buscavam uma retomada dos valores clássicos, linguagem culta e rebuscada. Eram tachados de alienados, pois não escreviam sobre problemas sociais. Dois exemplos são Olavo Bilac e Vicente de Carvalho.

Pré-modernismo (1902 até 1922)

É a transição de estilos antes da Semana de Arte Moderna. É calcado no estilo coloquial, regionalismo, positivismo e valorização dos problemas sociais. Exemplos dessa época são nomes como o de Euclides da Cunha, Augusto dos Anjos e Monteiro Lobato.

Modernismo (1922 até 1930)

Iniciou a partir da Semana de Arte Moderna de 1922. Os textos passam a ser mais diretos, com humor e uma maior liberdade de escrita e com temas urbanos. Manuel Bandeira, Oswald de Andrade e Mario de Andrade são exemplos de autores dessa escola literária.

Pós-Modernismo (Dos anos 50 até hoje)

Esse tipo de literatura é o que perdura até os dias de hoje. Tem como base elementos que marcam o capitalismo contemporâneo, influenciado pelos meios tecnológicos, inovações científicas e pelas atitudes do homem pós-moderno. O sentimento é de liberdade imensa, com opções infinitas de possibilidades.

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